14 May 2019 16:51
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<p>Parodiando aquela velha canção: “Papai, papai, papai… Tu não és a rainha do lar”. E nem sequer és mais o rei. Ainda bem que a lei já é outra. Antissinais, Apoio, Hidratante, Protetor E Bem mais: é O BB Cream se ajudando lavando trapos pratos rachando contas que essa vida não tá sopa. E vamo que vamo levando pela flauta ou pela dura labuta de legal.</p>
<p>No love na rima no respeito e pela poesia. Sarau, Luau e o Escambau cantando na área com tudo em cima. Vivendo convivendo esboçando bossa. Louvando a diversão e a diversidade na feliz-cidade nossa. Sem mesmice ou alienação, sem fut nem sequer Faustão, no domingão de paizão de perfil optativo, que em vez de meias, ganha livros.</p>
<p>Ser pai foi das melhores coisas que me aconteceram na vida (nas fotos pequenas, estou com minha filha Carolina). Me obrigou a emendar inúmeros dos meus defeitos (pelo menos, disfarçá-los, com intenção de não doar mau modelo) e a apagar meu egoísmo (pelo menos tentar diminuí-lo, pra atravessar algum altruísmo). A respeito de (pais/paternidade), publico meu poema ‘Hereditariedade’, texto que escrevi numa madrugada de segunda-feira, voltando para casa, depois de ter trabalhado num correto Dia dos Pais (desse, estarei de plantão, novamente). Havia uma bonita superlua no céu e eu atravessava a av. Marginal pensando em meu pai, José Luiz Afonso.</p>
<p>E também é dedicado às meninas que aparecem pela imagem: a Tata, o Zeco, o Luizinho e o Paulinho, queridos irmãos que eu em tão alto grau adoro (eu sou aquele chorão no colo da Tata). Não creio em vidas passadas. Desconfio até das atuais. Meu pai, Teu Zé Luiz, imediatamente não existe. Era meio desalegre, cheio de defeitos, contudo digno.</p>
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<li>Decoração acessível e delicada com sousplat de crochê cor de rosa</li>
<li>Aceleração do avanço dos cabelos</li>
<li>trinta (13) "Show pela feira Municipal"</li>
<li>vinte e nove de julho de 2013 às 12:02</li>
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<p>Anda comigo por aí, no meu jeito cético de observar, em meu vício de beber… e de ambicionar fornicar. “Só o sexo salva! ”, diria. (O corpo humano, por curto instante. A alma pressente a despedida. Ainda há pouco, era Dia dos Pais. Neste momento é madrugada de segunda. A noite é de primeira.</p>
<p>Há uma formosa superlua no céu. Não faz gelado, mesmo que meu corpo lembre saudoso de um correto calor que me inspirava à beça. Não pronuncio o nome dela. Digito: “Dói vasto em meu íntimo”. Minha poesia não é supérflua. Visto uma camisa clara, cor da pele, dizem, visto que não sou preto, nem sequer vermelho ou amarelo. Como Limpar A Pele , involuntariamente, desde guri. É o meu delírio. Uso barba, grisalha, o que me envelhece. Entretanto não ligo. Desenho páginas, é o meu ofício.</p>
<p>Desempenho a contento, porém, como todos, serei substituído a cada momento. É a lei, eu entendo. Marcho célere rumo ao desemprego. Escrevo rapidamente. Boa digitação não é literatura. Descrevo bem as imagens, o que tampouco é pintura. Na contramão da engrenagem, vou dormir quando amanhece. Atravesso todos os dias a Marginal. Não deixo de ser um.</p>
<p> Como Responder As Questões Mais Temidas Pelos Homens do lugar. Não entendo quem foi dr. How To Look Rich: Hairs Adoro Disto! , no entanto em sua estrada a toda a hora imagino no motivo da expressão ‘legado’. Gosto de São Paulo, cidade onde me escondo simples, camuflado na pedra. E pela falta de espaço. Sinto saudade (fugaz) do tempo em que não vivi e um arrependimento (suave) pelo que ainda não fiz.</p>